sábado, 12 de outubro de 2013

Vidas

Através das palavras surge a capacidade de expressar sentimentos, de expor ideias, de obter novos conceitos, de buscar o inatingível, de enxergar como é por dentro, de espelhar os pensamentos, de refletir sobre os meios, de conhecer a ti mesmo. "Conhece-te a ti mesmo."

Em um padrão de vida comum, uma briga entre familiares pode ser tão nuclear quanto Hiroshima, quem sabe até milenar como acontece no Oriente Médio.
Conflito de interesses? Falta de interesse? Excesso de arrogância? Falta de respeito aos comportamentos? Indisciplina? 

O que leva uma pessoa a correr atrás dos erros? O que faz uma pessoa errar? O que traz na consciência e quer enxergar? O que traz na consciência e não enxerga?

Sorrateiras atitudes que mostram verossímil fatos, o mundo gira sobre os pés e contorna nossas cabeças, de alguma forma isso dissipa o ar nebuloso e nos torna cada vez mais humildes, em busca da compreensão humana longe de um olhar clínico ou psicológico, cada vida é uma verdade e cada verdade necessita de leveza, as levezas de argumentos contrapostos, opostos e distintos, extintos também o que pode nos ligar da compreensão de um ser e essa ligação é tão pouca que passa batido sempre! É um palmo à frente dos olhos, está em baixo do nariz! Quem realmente enxerga? Sempre o observador.

Vidas.

As vidas se amontoam, tumultuam, embatem, rebatem, flagelam, tornam-se gélidos pares de olhos vidrados na própria ignorância do ser, a arrogância passa dos limites, esquecem-se da liberdade de expressão que deliberada fere, se ferem. As feras se ferem.

Repúdio de um ato nada amador, o nível já é profissional, afinal, a guerra no Afeganistão começou há tempos, tempos passados em tantas outras famílias, umas mais, outras menos...

Indolência, inocência, subterfúgios para justificar vacilos. Necessidade de crescimento espiritual em pequenos corpos, em pequenos espaços e como pode uma casa tão grande ser tão pequeno para que mundos se choquem? O choque.

O choque que desvairou, agora vem com um mix de pesares, pesares longilíneos, pesares pesados, fardos de culpa, fardos incompensados com a trama do drama que reflete a falta de bom senso, sempre.
A culpa que esparrama aquele vão do caminho, o vão do caminho que ninguém sabe ao certo como começou, o início nesta altura do campeonato já não é mais requisitado, o que é o início? O que realmente importa sempre são as últimas frases, que dentre tantas outras frases buscam uma menos mais desoladora, o ser-humano mais uma vez quer crer que isso não está acontecendo, mas está. Portanto, sempre é um novo início.

Vidas.

Uma vida pode ser o nascimento, pode ser a morte, jamais o durante. O durante não importa, foda-se sua vida, estou fudendo com a minha, está fudendo com a sua? Não? Então que se foda!
A vida torna-se importante somente em momentos de crise material, sim, material! O ato de prolongar a vida anula automaticamente uma existência Divina, Nietzsche seu tolo, todos sabem disso, só não querem aceitar, são seres humanos, quer bicho mais tolo que este?

O prolongamento da vida, aumenta a fé. Em que? Curiosamente, a ciência avançando o sinal que a massa acredita ser graças à fé. Estupidez.
A vida tem a importância na convivência, nas relações e na consciência.
Por que será que todos preferem a criança quando dorme? Quando não está fazendo barulho, está tranquila, não enche o saco. Não encher o saco, torna-se sinônimo de cuidado, de atenção e carinho.

Errado, ser-humano tolo e egoísta, que se incomoda com o barulho e com o que falam, como superar isto?

Vidas. 


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