domingo, 25 de setembro de 2011

Coerência

Creio que nos tornamos aquilo que nossos pais nos ensinaram a ser em tempos já idos, quando não se preocupavam em educar-nos. Formamo-nos por descartes de sabedoria. (O Pêndulo de Foucault, p. 57)

  Dissertando este trecho que achei fantástico, até que ponto nós seguimos o fluxo imaginário das regras e
obediência, de certa forma, essencial para nossa formação de caráter?

  Vamos pensar como adolescentes, éramos conscientes consequentes ou conscientes inconsequentes? Após pensar na questão de como éramos, como queríamos ser e como somos nos dias de hoje (considerando ser irrelevante a idade de vosso leitor), adentremos agora no âmbito da capacidade autônoma do próprio julgamento, da relevância social do papel designado e esperado por todos, ser uma pessoa justa, equilibrada e capacitada. Mais do que nossa responsabilidade interpretar este papel sem que ninguém tenha que cobrar, mas, um papel esperado pelos ensinamento dos pais através de broncas, regras, limites e outras aversões psicológicas que causam conflito entre o certo e o errado quando trata-se dos passos em rumo às novas experiências.
  Exteriorizado essa curiosidade e vontade pelo novo, como discernir o fato e destrinchar para sermos um consciente consequente? Ponho o adolescente em questão pelo seguinte motivo: por paradigmas sociais e comportamentais intrinsecamente ligado a idade. Está na hora de sentar a bunda no banco de alguma praça, olhar para o horizonte e pensar "que PORRA estou fazendo??"
  Pronto, acredito que seja um bom início para refletir suas ações e virtudes que faltam. Vamos colocar o egoísmo de lado e pensar onde impacta o que fazemos e por qual motivo fazemos o que fazemos. Não entendo muito quando vejo alguém "revoltado" com a vida quando se tem tudo, ou "desiludido" com a vida quando não se tem nada. Hora da auto-estima o aguarda na recepção (dimmmmmmm-dommmmmm) ... sacou?? Limpa a bunda quando levantar do banco, vira a página e retome sua vida sem ser um inconsequente inconsciente, seja SEMPRE consciente e preparado para o que pode acontecer para que não haja arrependimentos.

(talvez eu tenha mudado um pouco o sentido do texto, comecei a escrever outro dia e terminei hoje...)

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Introdução ao meu Mundo...

Bonsoir (boa noite)!

  Comecei uma nova leitura esta semana chamado O Pêndulo de Foucault, muito boa por sinal. Ainda estou no início do livro, diga-se de passagem que o primeiro capítulo é caótico!! Em meu modo de interpretar e pensar sobre as coisas, o primeiro capítulo deu-me subsídios para explanar ideias e questionar o quão passamos tempo observando algo e sua beleza intrínseca, o que é meramente e estritamente único para cada pessoa. Enxergar a beleza em determinados aspectos, qualidades, características, naquele momento, em exata circunstância, deixar-se aproximar do objeto, pessoa, lugar. Procurar sentir o arrepio na pele, o coração palpitante, o calafrio no ventre, deixar ser levado. 
  Ou, como deixamos de ver a beleza das coisas e deixamos passar batido os detalhes e riquezas das informações. Penso que, a grande maioria não dá oportunidade de tornar-se fiel aos sentidos suficientemente para se emocionar com algo que jamais passara por ínfima intelectualidade. Eis o problema, a racionalidade deixa-nos muitas vezes, com o ar de crítica para tudo que possa nos contagiar e nos levar para outra dimensão da percepção. 

  Temos medo? Receio? Bloqueio mental por não acreditar que isso possa nos ser útil um dia? Que tal deixar um pouco de lado a frieza das observações, pontuar menos os defeitos, deixar de lado a aversão aos sentidos, e se possível, passar a acreditar mais no que sente, ouve, vê. Deixe fluir e sinta-se bem com o que admira. Admirar o belo, não é o Belo (traficante metido a cantor de pagode), é o belo de esguio (esguio não é um lugar), é a beleza da sensação que te faz bem, qualquer forma de expressão que aguce os sentidos, que deixe aquela pergunta interna "Por que acabou? Quero mais!". Hoje, sei quase tudo o que gosto de admirar e a cada dia que passa descubro uma nova forma, ponto de vista ou até mesmo qualidade das pessoas que me emocionam e fazem eu criar uma tenra admiração, intocável, único e estritamente meu.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Boas vindas


  Para início de conversa, gostaria de agradecer a ajuda de meu amigo, Willian Bastida, que teve influência no título de meu blog (Variando das Ideias). Enquanto eu discutia com ele sobre como colocar um título interessante e ligeiramente peculiar com os temas que quero tratar aqui no blog, ele me respondia com as cordas do violão (afinando o violão)... Após afinar, continuamos a troca de ideia e chegamos no fim deste ínvio que obstinadamente, pereceu com o intuito de se fazer interessante, direto e simples. 

Como ele me falou: É da hora esse título, lembra aqueles ditados de "Vó".