quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Cérebro: O Criativo e O Racional.


- O que escondes de mim?
- Nada além do que não lhe cabe saber.
- Mas, se não devo saber, o que quer enfim?
- Se não viu, não posso explicar.
- O que eu não vi, que você viu?
- Não é o que vi ou o que viu, é como ver.
- Mas aquilo eu já tinha visto, não me surpreendi.
- Se você já viu e não viu de formas diferentes, por que quer saber o que vi?
- Não é isso, é que sou frio, analiso, observo, reflito, ao invés de sentir, não vi nada demais...
- Isso é um pouco complicado amigo, tenho dificuldade em ver assim, será que não vi coisas a mais?
- Acredito que não, eu que fiquei com dúvidas por você sempre ver as coisas de forma diferente.
- As vezes não, eu sempre fantasio, me desprendo, me liberto, voo tão alto que esqueço de voltar...
- Puxa! Isso é relativamente sério, uma viagem sem volta pode trazer graves problemas!
- É... só que não consigo me segurar...

. . .
- Já sei! Olharei por ti se me apresentar seu mundo, sua forma de viver, sua liberdade espontânea, sua vasão única e insensata, sua loucura imponderada, suas atitudes arriscadas e divertidas!
- Tudo bem! Desde que saiba me acompanhar, quando precisarei de um toque de análise, uma frieza sensata, uma parcialidade objetiva, uma retórica necessária, bastará pensar para que eu lhe entenda.