domingo, 22 de dezembro de 2013

Soneto: Quereres

Que os versos sejam vistos ímpares,
Que os créditos sejam cassinos de sorte,
Que os ventos que soprarem quereres,
Sejam os sórdidos fluidos de vida e morte.

Que as falhas sejam compensadas,
Que as desavenças sejam sempre superadas,
Que o marasmo seja sempre um recado,
De coisa ultrapassadas que precisam ser alterados.

Que a leitura seja sempre imparcial,
Que esta poesia seja exemplar substancial,
Para os teoremas de Pitágoras e toda sua filosófica matemática.

Que o soneto seja sonoro,
Que esta pureza não feda a cloro,
Que esta rasura, seja usura pura da cura emblemática.

...

A razão Fantástica.
Do ser, ser. E é o que tão pode, sem poder, sem ver.