Sem meditação, ando acelerado igual um metrô,
Sinto excitação, por ter sempre um desafio diferente,
Período de exclamação, um tanto intransigente, um tanto exigente.
Como diz o velho: corre atrás e vai fazer o teu,
Quem pagou de escaravelho, até vi voando, mas não sobreviveu,
Vê se não vacila, não cave a própria cova,
Vê se troca a pilha, ou me diz onde que te desova.
Atento sempre atento, sem julgar teus pensamentos,
Aplico a atenção nos pequenos e nos grandes momentos,
Não passa nada, então, se liga na parada e vê com quem anda,
O que não te agrada, não faça sala porque se não, você desanda.
Progrida e agite essa metamorfose ambulante,
Já que somos incógnitas, seres pensantes,
Faça o que te mude, faça o que mude o mundo,
Não seja mais um no mundo, não se torne imundo,
Deixo o meu recado, minhas tentativas,
Acredite e persista na trilha com a mente ativa,
Não seja apenas mais um tripulante.
