quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A Arte Liberta

  O contato com qualquer obra de arte desperta uma emoção possível de quebrar muitos tabus e regras que impomos. A observação captada pelo sentido da visão, é a constância viral percorrendo seu corpo. É o ápice da euforia inconstante, subindo e descendo dos pés a cabeça em uma onda de calor.

  Difícil é ver uma arte e não querer chorar porque de alguma forma te toca, ou ouvir algo... Uma vez fui em um show de SKA com a minha irmã mais velha (nunca havia ouvido e não tinha a mínima noção de que estilo assemelhava-se) e me arrepiei quando começou a tocar, comentei com ela e ela me disse: É porque você gostou.
  Desde então, passei a observar com mais paciência e cautela o que ouço, vejo, sinto... Para saber o que gosto ou não, esse foi um parâmetro crucial para eu compreender e viver o sobre o que eu gosto. Isso fez com que eu enxergasse o mundo com bons olhos, sempre aguardando a ação sem gerar expectativas do que pode acontecer, deixo-me surpreender com os fatos.

  O mundo será mais bem aproveitado quanto mais detalhes nas coisas simples enxergarem, ver é pouco.
Enxergar é  observar , ver é olhar, enxergar é compreender, ver é olhar, enxergar é absorver, ver é olhar.
Quando passarem a observar, compreender e absorver, conseguirão entender os problemas do mundo, desenvolverão a capacidade intelectual da consciência abrupta e serão obrigados a viver a realidade que o rodeia lutando sempre por um mundo melhor para você e para quem vem lá.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Neutralização Mental

  Cultivar os meios que me fazem pensar, não me impediram de não pensar em algum estado de humor ou uma situação embaraçosa. Minhas indecisões flageladas calcadas na escolha infinitesimal chamada de destino seguro afeta muitas vezes a minha rotina, pois, cada passo errante penso que é um passo de retrocesso na minha continua evolução.
  O defeito destrutivo da tortuosa atitude humana, envolve os passos melindrosos da sanidade mental metaforicamente atrelado às pontas das escolhas. Este talvez seja o texto mais confuso que escrevi até o momento no Blog, a escrita direciona minhas ideias, mesmo que bagunçada, em algum momento vou reler e entender o que eu quis dizer com tamanha abruptude nas cascatas de palavras.

  A corrente tende sempre para um lado, sinto a pressão da corrente na qual eu deveria estar alinhado, contudo, sinto-me preso em alguma pedra ou nadando no contra-fluxo. O tempo passa, há pouco tempo tinha 15 anos de idade, hoje com 22 continuo incerto da minha profissão, da minha vida. Penso que o mundo é grande demais para me prender apenas a uma vocação, a um oficio... 

  Geralmente começo uma frase com: "Estava Pensando..." tenho que criar logo a base para que eu possa dizer com tranquilidade "Estou agindo..."
  Meus amigos sabem bem como sou, penso muito antes de concluir minha decisão e quando isso não passa a ser mais surpresa para ninguém, é hora de rever toda a atitude que envolve a vida prática.