sábado, 10 de agosto de 2013

Meros Detalhes




E é nesse mundo grande, que a gente, que é gente grande,
Se sente gente, se sente tão grande como uma formiga,
Na grandeza universal...

E é nesse mundo louco,
Que a gente pensa ser louco,
E vê que louco é ser louco,
Que louco é ser normal.

Neste mundo que é mundo,
Tão mundo, que no mundo,
O mundo se torna mundo,
E o que é do mundo,
Às vezes não pode ser mudado.

E é no futuro que a cada instante se torna presente,
Que vemos um relato crescente que se torna passado,
E do presente que é um instante decrescente torna urgente,
Medidas futuras que passam correndo e viram passado.

E dessa gente, que diz-se ser gente, não passam de emergentes,
Se esquecem de gentes, se esquecem de ser gente, se esquecem da gente,
Da evolução, consciente, estridente, coerente e aparente,
Restam depreciação, superstição, difamação e enganação, 
Meros detalhes.