- O que escondes de mim?
- Nada além do que não lhe cabe saber.
- Mas, se não devo saber, o que quer enfim?
- Se não viu, não posso explicar.
- O que eu não vi, que você viu?
- Não é o que vi ou o que viu, é como ver.
- Mas aquilo eu já tinha visto, não me surpreendi.
- Se você já viu e não viu de formas diferentes, por que quer saber o que vi?
- Não é isso, é que sou frio, analiso, observo, reflito, ao invés de sentir, não vi nada demais...
- Isso é um pouco complicado amigo, tenho dificuldade em ver assim, será que não vi coisas a mais?
- Acredito que não, eu que fiquei com dúvidas por você sempre ver as coisas de forma diferente.
- As vezes não, eu sempre fantasio, me desprendo, me liberto, voo tão alto que esqueço de voltar...
- Puxa! Isso é relativamente sério, uma viagem sem volta pode trazer graves problemas!
- É... só que não consigo me segurar...
. . .
- Já sei! Olharei por ti se me apresentar seu mundo, sua forma de viver, sua liberdade espontânea, sua vasão única e insensata, sua loucura imponderada, suas atitudes arriscadas e divertidas!
- Tudo bem! Desde que saiba me acompanhar, quando precisarei de um toque de análise, uma frieza sensata, uma parcialidade objetiva, uma retórica necessária, bastará pensar para que eu lhe entenda.
adorei...
ResponderExcluirClarinhaaaaaa =)
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