segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Persona

Pois bem!

Não gosto de futebol e não, eu não tenho um time no qual torço fanaticamente e por isso, não faço uso relevante deste advento na quinta-feira pela manhã.
Não, não ligo para paradigmas, padrões estéticos de beleza, embora ache que a maioria dos gordos são gordos por puro desleixo. Não sou antipático, sou até empático demais. Não faço cara de cachorro doente quando tenho problemas, não mostro meus problemas, não me vicio neste ciclo vicioso da malemolência remota e que enche o saco de meio mundo com lástimas.
Sim, gosto de artes, música, leitura e cozinhar! Gosto de uma boa música, violão, vinho e mulher. Não ligo para desordem, desde que seja aquela desordem organizada onde você sempre vai saber onde encontrar o que procura no meio da bagunça. Não sou a melhor pessoa para tratar sobre assuntos mundanos ou banais, ainda que quando eu entre em piloto automático eu caia nesse ladrilho de merda, tento sempre ser o mais consciente possível, coerente, honesto, verdadeiro e sincero, detesto dispender tempo com assuntos idiotas, pessoas idiotas, talvez, minha mudança radical para com o mundo, mas ainda humilde o suficiente para compreender os dilemas alheios, problemas alheios, pensamentos alheios, afinal cada qual no seu tempo e cada qual em seu mundo.
Não menosprezo pessoas "burras", burrice na verdade não deveria nem ser algum parâmetro, o termo burrice só surge quando a outra pessoa não entende da mesma forma que você... Qual o problema nisto?
Não enxergo o mundo mais de forma colorida, às vezes me pego praguejando sobre alguma coisa que me incomoda de verdade e isso soa até um tanto ranzinza, mas sem nenhum traço de rancor, realmente por efeito de momento, me pego agindo assim e rio de mim.
Não tenho medo do ridículo ou de qualquer efeito que isso possa causar nas pessoas à minha volta "aí estou com vergonha por você" ... Acredite, você sente isso porque nunca sentiu a energia e adrenalina do que é se aventurar com alguma loucura.
Não ligo de conversar, não ligo de ouvir, mas por favor, tenha bom senso, conversar e ser ouvinte 100% do dia é cansativo. 

Não tenho problemas físicos ou mentais, não tenho problemas de ordem moral, ética ou intelectual, não ajo como se não soubesse, posso não saber, mas nada é tão gostoso quanto se arriscar no desconhecido e descobrir uma saída para aquela situação.

Não penso antes de falar muitas vezes, mas muitas vezes que falo é porque realmente pensei, se eu não dizer, talvez seja o melhor a se fazer.
Não sou inibido, vergonhoso ou tímido, foi-se o tempo.
Não sou convencido, arrogante, ou, falta-me modéstia, mas, sei de minhas capacidades e ser CAPAZ, não é pra qualquer um.
Sei de minhas virtudes e sei de muita coisa que tenho que melhorar, sei de minha ansiedade e sei de minha inexatidão para afirmar algumas situações, mas ainda assim, vou levando.
Sei de minhas falhas e me penalizo para cada uma delas, sei das minhas omissões na contribuição para um mundo melhor quando estou demasiadamente cansado, mas sei agir quando a injustiça salta-me aos olhos.
Sei que o mundo não é perfeito, sei que as pessoas não são perfeitas, mas para algumas coisas, a minha tolerância chegou ao fim.

Não engulo mais a seco a pedra que me incomoda, regurgito as palavras que me cabem na boca, de forma destilada e enunciada como o proposto, o proposto meu amigo, só vou saber de acordo com meu estado de espírito.

Uma coisa que já sei e é a tendência do momento, a vida passa rápido.
Faça o que te faz bem, faça o que te der na telha sem pisar no calo de ninguém, se é o seu próprio calo, que se foda! Faça e não se arrependa!





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